domingo, 18 de setembro de 2011

Reflexões

FÓRUM / Reflexões: O mundo que eu vi e vivi – Edgar Morin (1968-2008) O vídeo com a palestra do filósofo, Edgar Morin, foi uma oportuna maneira de analisar os rumas da humanidade, disseminando os valores que até hoje norteiam boa parte da modernidade. E nos remete a diversas reflexões: A globalização em seus diversos ângulos, tanto positivo como negativo. Os pontos positivos: como a tecnologia a favor da educação, meio ambiente, saúde, comunicação e outras positividades, porém os negativos são agravantes, não são saudáveis nem para o homem, como também para o meio ambiente; o exemplo disso pode citar o Consumo exacerbado, o lixo Informático, a contaminação dos lençóis d’águas, as violências na fauna, flora e a degradação ambiental. As crises das sociedades, ás catástrofes. O despertar dos sujeitos e seu potencial de criatividade, sensibilização, regeneradora antes adormecida, precisamente quem sabe se essa na é a oportunidade para o nascimento de uma nação nunca antes visto! O MUNDO. Hoje a política da territorialidade tem um sentimento utilizável para analise social, considerado a partir do seu uso, pensando coletivamente com aqueles que dele se beneficiam, os territórios são construções sociais, produzindo um pensar complexo do processo histórico e político, entre o global e o local. Cito: Morin e Milton Santos; Território: “Espaço ocupado e Transformado” Acredita que território, deixa de ser apenas espaços geográficos. Caracterizando-se por conceitos discutidos metodologicamente e multidimensionais, tais como ambiente, economia, sociedade, cultura, política educação, saúde, e radicar o processo de migração. Fortalecendo a transversalidade para a transformação de ações que possibilite uma sociedade sustentável, com melhoramento da qualidade de vida, para as atuais e futuras gerações. A educação é um processo de sensibilização, humanização e capacitação; A escola é um espaço ou território de socialização dos saberes. Reflexão: O mundo que eu vi e vivo – Cleide Araújo de Almeida


 VIVENTE Vi, gente Juntando as sobras no lixeiro para comer; Cantando papelão para transformar em comida. Dormindo nas calçadas, Cobertas com jornais, Ninados pelo relento. Vi,  gente Das suas terras sendo expulsas e refugiadas, Pedindo socorro, sem ter caminho. Só o destino imaginário do amanhecer. Vi gente Provando o fel das torturas, Heróis serem tombados, Alimentados de sonhos. Vi,  gente Crianças desnutridas e castigadas, Idosos melancólicos, Mães deixando suas crias e ninhadas, Filhos que nas drogas vêem à fuga. VI, GENTES... Autora da Poesia:
Cleide Araújo de Almeida, trabalho escrito em 1996.